terça-feira, 3 de julho de 2012

EM BREVE - FILME SOBRE OS TAPAYUNAS

Tapayuna-399
Documentário sobre Botko e sua mulher, índios da etnia Tapayuna que vivem entre os Kĩsêdjê. Através de seus relatos pessoais, a trágica história do contato do povo Tapayuna é revelada. Kamikia e Winti, os realizadores Kĩsêdjê, que vivem na mesma aldeia que Botko, retratam a relação do casal com os Kïsêdjê, seu cotidiano bem-humorado e suas lembranças. A última filmagem acompanhou a viagem de  reencontro de Botko e sua mulher com um grupo maior de Tapayuna em um aldeia recém criada e com os quais perderam contato há muitos anos.

sábado, 23 de junho de 2012

Amne Adji Kapẽrẽ Mba - Carta Kĩsêdjê para a Rio+20


Carta Kisêdjê para a RIO+20




Kamikia Kisêdjê e o Coletivo Kisêdjê de Cinema resolveram produzir uma mensagem do seu povo para a RIO+20. As mulheres tomaram a frente dos depoimentos expressando com contundência sua apreensão com relação à desvastação da Amazônia e ao futuro dos seus netos.

Esta é uma mensagem dos povos indígenas em defesa da sustentabilidade do planeta, divulgue!

uma realização AIK Produções: http://aikproducoes.blogspot.com.br/
e Vídeo nas Aldeias: http://www.videonasaldeias.org.br/


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pontos de Cultura Indígena 2012




Pontos de Cultura Indígena

Ministério da Cultura anuncia a implementação dos pontos em todo o país
Em 2012, o Ministério da Cultura vai implantar 79 novos Pontos de Cultura Indígena nas cinco regiões do país, totalizando 109 pontos com metodologia específica para a cultura indígena. Serão 24 pontos na região Sul, 22 no Norte, 16 no Centro-Oeste, nove no Sudeste e oito no Nordeste, que se somarão aos  30 que já estão em atividade nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Mato Grosso e Rondônia.
Na quinta-feira, 19 de abril, Dia do Índio, o secretário-executivo do MinC, Vitor Ortiz, assinou dois convênios para a implantação de 33 Pontos de Cultura Indígena, sendo 22 na região Norte e 11 na região Centro-Oeste. Além dos convênios, foi repassada a primeira parcela dos recursos para a instalação de novos pontos nas regiões Sudeste (9), Sul (24) e Centro-Oeste (5).
A ação do MinC  tem como objetivo a promoção e o fortalecimento das identidades e da diversidade cultural dos povos indígenas do Brasil. Com os Pontos de Cultura, os beneficiários terão a oportunidade de potencializar as atividades que já executam e descobrir novos campos de atuação. Cada comunidade tem um plano específico que visa descobrir vocações e as melhores formas de desenvolver os trabalhos.
Descobertas as vocações, eles recebem kits multimídia para o desenvolvimento das atividades, como computador com acesso à internet banda larga, DVD, filmadora e câmera fotográfica digital e demais equipamentos que se julgar necessário. A comunidade pode trabalhar, por exemplo, com desenvolvimento de conteúdos audiovisuais, projetos de valorização e divulgação das expressões culturais tradicionais.
Segundo a secretária de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, os números mostram o esforço que o MinC está fazendo para  fortalecer a diversidade cultural dos indígenas. “Hoje, a Cultura indígena é uma prioridade para o MinC”, ressaltou.
(Texto: Rosiene Assunção, Ascom/MinC)
(Fotos: Acervo SID/MinC)


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Governo nomeia antropóloga para presidência da Funai



Rosana de Cássia, da Agência Estado
Ampliado às 11h03
Veja também:

BRASÍLIA - A antropóloga Marta Maria do Amaral Azevedo foi nomeada a nova presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), que assume o lugar de Marcio Augusto Freitas de Meira, exonerado "a pedido". Em outro ato, Márcio foi nomeado assessor especial do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Os decretos de nomeação e exoneração foram publicados nesta segunda-feira, 23, no Diário Oficial da União. Marta Maria é a primeira mulher a ocupar a presidência da Fundação.
Em março, o Estado mostrou que a fundação vinha apenas cumprindo rotinas burocráticas em razão da dificuldade de o governo em definir o nome do substituto de Meira. Ele havia comunicado a intenção de deixar o cargo em dezembro do ano passado.
Na ocasião, a assessoria do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encarregado de indicar o novo nome, informou que a escolha recaia sobre um nome com perfil técnico, não necessariamente com vínculos políticos partidários. Algumas entidades de representação indígena manifestavam o desejo de que o escolhido fosse um índio.
Meira resolveu se afastar em meio a uma das muitas crises que a Funai costuma enfrentar. Era atacado tanto por indígenas, que o acusam de não tê-los consultados adequadamente em questões estratégicas, como a construção de hidrelétricas na Amazônia, como pelos deputados da bancada ruralista, que não lhe poupam xingamentos nos debates sobre a demarcação de novas terras indígenas.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

PRAÇA DE CANARANA FICOU LOTADA PARA A FESTA DO DIA DO ÍNDIO

                                           Fotograma: Kamikia Kisedje

by DA REDAÇÃO DO CANARANA NEWS on 20/04/2012

Na noite de quinta-feira, 19 de abril, Dia do Índio, o Distrito Sanitário Especial Indígena, o DISEI Xingu, promoveu uma programação especial junto a Praça Central Siegfried Roewer. Na programação constou a projeção de filmes num telão datashow, exposição e venda de artesanato indígena, pronunciamentos das autoridades e apresentações artísticas iniciando com a Banda Municipal Átila Rodrigues Falcão.  Também se apresentaram os alunos do CRAS  com violão, percussão e capoeira, o CTG Pioneiros do Centro-Oeste, a Guarda Mirim, o Grupo dos Desbravadores e um grupo de dança afro-brasileira da Escola Norberto Schwantes. Na parte final da programação do Dia do Índio junto a Praça Central Siegfrid Roewer, diversos grupos de Danças Indígenas também fizeram suas apresentações. A população de Canarana se fez presente em grande número para prestigiar o evento, que as lideranças já adiantaram que vai se repetir nos próximos anos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Nova presidenta do Consea alerta sobre desnutrição de índios e negros no Brasil


Ao tomar posse ontem (17) na presidência do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgão consultivo do governo, a antropóloga Maria Emília Lisboa Pacheco, manifestou sua preocupação com a desnutrição nas comunidades indígenas e quilombolas no Brasil. Ela citou duas medidas que, em sua avaliação, ameaçam o direitos à alimentação dessas populações.
Segundo a nova presidenta do Consea, a aceitação, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere para o Legislativo a competência pela demarcação e pela homologação de terras indígenas e quilombolas, prejudica essas comunidades. Atualmente, essa competência é do Poder Executivo. Há duas semanas, a admissibilidade da proposta foi aprovada sob pressão da bancada ruralista.
Outra medida citada por Maria Emília, foi a da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 3.239, que deverá ser votada amanhã (18) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação foi proposta pelo DEM e contesta o Decreto 4.887 de 2003 que regulamenta a demarcação das terras ocupadas por integrantes remanescentes de comunidades quilombolas.
“Os índices de desnutrição entre os povos indígenas continuam altos e, mais recentemente, vem sendo diagnosticados casos de doença beri-beri [provocada pela falta de vitamina B1 no organismo, causando fraqueza muscular e dificuldades respiratórias] em várias etnias em Roraima. A situação das comunidades quilombolas também preocupa. Os conflitos territoriais e as dificuldades de acesso às políticas são obstáculos à segurança alimentar”, destacou.
Durante a cerimônia, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Plantalto, Maria Emília também disse que reconhecia os avanços dos últimos anos para muitos segmentos sociais, mas enfatizou que há riscos de retrocesso. “Vivemos tempos de grandes desafios, contradições e riscos de desconstrução de conquistas”, declarou, e cobrou que o Estado brasileiro respeite as convenções internacionais que tratam dos direitos das comunidades tradicionais.
“O nosso apelo senhora presidenta [Dilma Rousseff], fazendo coro às vozes dessas populações, é zelar pelo cumprimento da Constituição Federal e de outros instrumentos internacionais como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho [OIT], da qual o Brasil é signatário, de proteção aos direitos indígenas, dos quilombolas e demais povos tradicionais”, ressaltou.
“Para reverter o quadro de risco para essas populações, o Consea defende o etnodesenvolvimento como uma diretriz a ser plenamente implementada no conjunto das políticas públicas do Estado brasileiro e, em especial, nas políticas de segurança alimentar”, completou.
Maria Emília é formada em serviço social pela Faculdade de Serviço Social de Juiz de Fora. Ela tem mestrado em antropologia social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e integrou a equipe que organizou o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (Inan), em Minas Gerais.
A nova presidenta do Consea faz parte do conselho desde 2004 e é membra da Federação de Órgãos de Assistência Social e Educacional (Fase), do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e da Articulação Nacional de Agroecologia.
Maria Emília substitui Renato Maluf que, em seu discurso de despedida, criticou a situação brasileira de ser o “campeão mundial no uso de agrotóxico e na permissão de produção de produtos transgênicos. “É uma condição que a população brasileira vem sentindo”, disse.
Por: Luciana Lima
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Aécio Amado

terça-feira, 17 de abril de 2012

Pedido urgente para a Presidente Dilma: evite uma catástrofe global!


Precisamos de sua ajuda agora!
Não podemos permitir que a alteração do Código Florestal promova desmatamento, destrua ecossistemas e coloque em risco a integridade de nossas florestas e da sociedade brasileira.
Como brasileiros, somos privilegiados de termos algumas das mais belas e importantes florestas do mundo. A nova lei proposta pelo Congresso, porém, resultará na destruição de grande parte de nossa riqueza natural ao reduzir áreas de conservação.
Além disso, a alteração da legislação em tramitação no Congresso prevê a anistia para quem desmatou ilegalmente e destruiu milhares de quilômetros de nossa natureza. Ou seja, vamos premiar a destruição criminosa da floresta, ao invés de forçar a recuperação destas áreas.
Kamayurá abrem a programação comemorativa do Dia do Índio 2012


O grupo de 15 homens, mulheres e crianças conquistou o público com seus sorrisos abertos, suas vestes coloridas, seus cantos e danças. Eles estarão no Museu do Índio até o dia 22 de abril apresentando um pouco de sua cultura e de seu modo de viver.


O Comitê Intertribal Memória e Ciência Indigena (ITC), em parceria com a Prefeitura Municipal de Bertioga/SP, realizará nos dias, 19 a 21 de abril, o Festival Nacional da Cultura Indigena – 2012. O festival contará com a presença de mais de 250 indígenas das Etnias Mamaindê, Kayapó, Kĩsêdjê, Xambioá Karajá e Guarani Mbya, que mostrará a essência de suas culturas tradicionais: endumentárias, danças, pinturas corporais, cantos, culinárias e seus esportes tradicionais. Haverá também o fórum sobre conferência RIO+20 , exposição de fotos e vendas de artesanatos.

Evento que já teve a participação de mais de seis mil indígenas e cerca de 60 etnias desde sua primeira realização em abril de 2001, já se consolida como referência cultural indígena na Região Metropolitana da Baixada Santista. Reconhecida nacional e internacionalmente como um ação positiva que homenageia o Dia Nacional do Índio, celebrado no dia 19 de Abril.